A Visão dos Jovens Para o Futuro de África
29 Dez 2021
Reconstruir resiliência para se recuperar da Covid-19. Reconstruir de forma sustentável. Responder às necessidades do planeta. Respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas. São os temas da 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas que começou ontem, em formato híbrido, nos Estados Unidos da América. Os Presidentes de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Brasil, respetivamente, Marcelo Rebelo de Sousa, João Lourenço, Carlos Jorge Fonseca, Umaro Embaló e Jair Bolsonaro estão presentes no evento de grande relevância mundial, numa altura em que o globo vive problemas complexo na geopolítica das regiões, com a pandemia que veio complicar ainda mais as contas dos países e umas alterações climáticas que não estão a dar tréguas nem aos ricos, nem aos pobres. O maior encontro de líderes mundiais reúne mais de 100 chefes de estado e de governo. As intervenções de Jair Bolsonaro e Marcelo Rebelo de Sousa aconteceram logo no primeiro dia, mas a chegada do presidente brasileiro esteve envolta em polémica. Jair Bolsonaro recusa tomar a vacina e isso fez com que tivesse de comer em plena rua. As regras de Nova Iorque exigem certificado de vacinação para entrada nos restaurantes.
Antes de embarcar para os Estados Unidos, Umaro Sissoco Embaló, o presidente guineense disse que a sua viagem seria mais do que limpar a imagem da Guiné-Bissau. Para Moçambique, Filipe Nyusi avançou que o compromisso com a agenda de paz no quadro do Conselho de Segurança era a grande motivação. Recorde-se que Moçambique é candidato a um lugar de membro não permanente neste importante órgão da ONU.
É com este pano de fundo que partimos para a análise de hoje sobre os países da CPLP e as Nações Unidas, as mensagens que levam os presidentes a esta cimeira e o papel histórico que a organização tem tido no desenvolvimento do continente. São nossos convidados: o Professor Universitário Ricardo Raboco (a partir da cidade de Maputo, em Moçambique); o economista Paulo Gomes (na cidade de Windhoek, na Namíbia) e, em estúdio, em Lisboa, o Professor Eduardo Vera Cruz, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
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