Muitos dos prisioneiros e populações dos novos territórios ocupados, como os polacos suspeitos de anti-sovietismo, são enviados para campos de trabalhos forçados. A situação das mulheres, que representam um quarto dos prisioneiros, é terrível.
No final da década de 1940, dois milhões de detidos enchem os campos, o que gradualmente leva a uma diminuição da rentabilidade económica.
No dia 5 de março de 1953, com a morte de Stalin, a política de degelo começou e um milhão de prisioneiros foram libertados.
Em 1956, Krutchev denuncia os crimes de Stalin, provocando uma onda de choque imensa. A pouco e pouco, os Gulag vão desaparecendo.
O "Arquipélago Gulag" de Aleksandr Soljenítsin é publicado em 1973 e recebe o reconhecimento internacional que finalmente quebrou o muro da indiferença. Após a queda do comunismo, o poder político russo quis virar a página, os vestígios dos gulag foram gradualmente desaparecendo da paisagem da Rússia e da sua memória.