Predomínio norte-americano, ocaso europeu, avanços do comunismo - o pós-guerra coloca o Estado Novo perante um mundo em que Salazar não se reconhece. Um mundo feito simultâneamente de riscos e de oprtunidades a que o regime procura adaptar-se, alternando sinais de abertura com um endurecimento brutal da repressão. A entrada de Portugal para a NATO marca a reabilitação da ditadura no plano internacional. Mas, simultaneamente, introduz no país dinâmicas de desenvolvimento que, sobretudo na década de 50, vão obrigar o regime a um esforço de adaptação que acaba por gerar, no seu próprio seio, os primeiros sinais de ruptura. Jornalista: Carlos Santos Per"Portugal e a Segunda Guerra Mundial (1940-1946)"eira Conselheiro científico: Professor-Doutor António Telo