Ep. 1
1963-64
Snu, procura lidar com as idiossincrasias do país, com as dificuldades da língua portuguesa e começa a ler em português. Paralelamente, integra-se na família Abecassis, mas não está satisfeita com a passividade que atravessa a sua vida.
Maria Armanda responde afirmativamente ao apelo do seu amigo Sttau Monteiro para intercederem em favor do estudante preso, Gabriel, o filho do tipógrafo. Maria Armanda recorre a uma amizade de família e vê-se diante de um alto funcionário do Estado para defender Gabriel. As traduções que faz com o marido dão para sobreviver. Maria Armanda alimenta o sonho de escrever e entrar no jornalismo. Porém, o peso do dia-a-dia começa a afectar a relação amorosa.
Com a cumplicidade de Natália, e como estratégia de afirmação e publicidade, Ribeiro de Mello encena "O Teste", na Sociedade de Belas Artes, um evento que consiste num despique e leitura de poemas com aplausos cronometrados, opondo correntes literárias diferentes. Os apoiados por Ribeiro de Mello vencem "O Teste".
Snu, confrontada com o problema da censura através da leitura comparativa em francês e português de uma tradução de Ana Karenina, resolve fundar uma editora em Portugal: a Dom Quixote.
O jovem Gabriel, embora libertado, recebe a carta que anuncia a incorporação compulsiva no exército.