Albert Lutuli nasceu na África do Sul em 1898. Por sugerir um dia nacional de lamentação pelo Massacre de Sharpeville e haver queimado publicamente o passe obrigatório, num gesto simbólico de desobediência civil às leis segregacionistas, Albert Lutuli foi também condenado em 1960 no Julgamento por Traição a seis meses de prisão, tendo em seguida a pena suspensa. Mesmo sofrendo pena de restrição foi autorizado a sair do país para que, em dezembro de 1961, fosse até Oslo receber o Prémio Nobel da Paz.