ANA, a condutora de tuk-tuk cujos serviços LUÍSA (amiga de MARIA DO CARMO) alugou por um dia, entrou numa grande depressão. O desgosto de amor veio acrescentar-se a outros traumas do passado. Deixou o trabalho e a casa que dividia com as amigas e começou a dormir na rua. ANA esconde-se. Sem abrigo, isola-se no lugar mais improvável, que constrói com as próprias mãos. Está convencida que habita um país em guerra, mesmo que ninguém pareça notar; que é espiada. Ana parece ter enlouquecido ou inventado a guerra e vive a esconder-se e a fazer planos para escapar a um conflito que talvez não esteja a acontecer.