Os conteúdos reprimidos que impulsionam à repetição das experiências sexuais de Laura, parece terem sido resolvidos através da bem-sucedida terapia.
"Laura disse, que percebeu o que tem feito. Usou as relações sexuais, para se defender, de se enredar emocionalmente é algo que ela já não quer fazer."
Embora, Mário tenha permitido que a sua contratransferência, entrasse em ação, e ocupasse limites indesejáveis em terapia, declarando-se a Laura, parece ao mesmo tempo, teve controlo na situação, há custa do seu ataque de pânico, o pretendido para o sucesso da terapia ser mantida.
"Se fosse capaz de tomar esta decisão facilmente, seria um sinal de que não a queria assim tanto. Mas queria, queria tanto a Laura. Tanto, que teve um ataque de ansiedade para se impedir de a ter. Por isso, no final ganhou. Levou a melhor."
Mário trava uma luta, contra a fé na sua profissão. Colocando tudo em causa.