Entende-se uma identificação com a menina, tinha quinze anos a mesma idade de Laura quando a mãe morreu que descreve como sendo uma espécie de morte para ela. Quando se pergunta quem era responsável por ela na ocasião em que sua mãe morreu, Laura reage como se anunciando a defesa da sua repressão, "Esse é o problema com a psicologia, a gente cava, e descobre várias verdades sobre nós mesmos e chegamos a lugares dolorosos, mas que bem isto faz?". Laura fala das fantasias sobre o desaparecimento do seu pai que costumava ter. Descreve a sua vida com o pai extremamente dependente como "sufocante" sem ar, como a paciente de Laura, ela não queria continuar a viver daquela maneira. Laura em "Lolita", relata o envolvimento entre ela e David de uma perspetiva romantizada, define toda a situação como "adorável". História, nunca trazida antes, ao tentar abordar o assunto com Laura de uma perspetiva analítica, ela minimiza a situação. Laura declara, que o incidente com sua paciente ocorrera porque estava a pensar em Mário, e julga que sua saída da terapia terá o efeito de acabar com a influência negativa que ela acredita que Mário tem sobre ela.