Perdoar é o melhor remédio

Episódio 13 de 260 Duração: 60 min

No minimercado, Alzira atende Maria Patrocínio. Ela troca olhares tensos com Hortense quando a vê entrar e apressa-se a sair. Alzira tenta perceber o motivo, mas Hortense evita falar sobre o assunto. Na junta de freguesia, Nazaré revira o gabinete para procurar um documento que Agostinho lhe pediu. Ela depara-se com um documento que encontra e começa a ler. Ela fica muito indignada e diz que ele anda a enganar toda a gente. Mais tarde, Nazaré confronta Agostinho com a descoberta de que ele tenciona candidatar-se ao Parlamento Europeu. Ele acusa-a de ler o documento, mas Nazaré continua a refilar e diz que ele anda a enganar a aldeia toda com as suas intenções. Agostinho diz que é um homem ambicioso e que nunca escondeu isso. Nazaré acha que Agostinho não merece o lugar que tem pois não se preocupa com a aldeia, mas sim com o seu estatuto profissional. Na sociedade recreativa, Nazaré conta a Patrícia que Agostinho tenciona trocar Beirais pelo Parlamento Europeu e sugere-lhe que se candidate à Junta de freguesia. Patrícia diz que não tem jeito para a política, mas Nazaré insiste e Patrícia fica pensativa a imaginar-se à frente do cargo. Hortense encontra Alzira em choque e pergunta-lhe o que se passou. Alzira diz que viu Maria Patrocínio a morrer à sua frente. Alzira diz que foi de repente pois ela estava bem e Hortense fica pensativa. Ela conta finalmente que a zanga dela com Maria Patrocínio passou-se há muitos anos e que eram muito amigas. Hortense explica que quando Maria se mudou com o seu marido para Beirais foi ela que os ajudou e que lhes emprestou dinheiro e arranjou trabalho. Alzira pergunta o que aconteceu para ter mudado tudo e Hortense explica que quando o marido de Maria faleceu Hortense deu todo o seu apoio, mas quando foi ao contrário Maria não quis saber dela. Hortense fica triste e magoada ao relembrar a história. Mais tarde, Manel encontra Alzira muito pensativa e ela diz que caíram algumas embalagens de uma prateleira. Ela acha que é o espírito de Maria Patrocínio a manifestar-se. Manel acha que a sua mulher enlouqueceu. Quando Alzira se prepara para fechar o minimercado as luzes apagam-se sem explicação. Alzira fica muito assustada e promete ao espírito de Maria Patrocínio que irá ajudá-lo a ter descanso. Na sociedade recreativa, Patrícia conta a Moisés a conversa que teve com Nazaré. Ele concorda com Nazaré e apoia a candidatura de Patrícia e incentiva-a a avançar com o cargo. Patrícia volta a imaginar-se à frente do cargo. Alzira vai até casa de Hortense e insiste em associar a zanga entre Hortense e Maria Patrocínio com o facto do seu espírito não sossegar. Ela implora a Hortense que lhe dê ouvidos e que diga à falecida que a perdoa. Mais tarde, Hortense visita Alzira que volta a insistir na sua teoria. Hortense interrompe-a para lhe dizer que concordou em perdoar Maria Patrocínio. Manel entra e esclarece que os incidentes da prateleira aconteceram porque estava solta e a luz tinha fundido. Alzira fica atrapalhada com a situação. Na escola primária, Patrícia pede aos seus alunos que escrevam um texto com algumas ideias se eles fossem presidentes da Junta. Depois de ouvir as ideias de todos, ela começa a ler o seu texto e diz que se fosse presidente da Junta de Beirais iria transformar as palavras em atos e que iria trabalhar todos os dias com empenho e honestidade. Ela explica que iria tentar resolver os problemas das pessoas mais velhas e realizar os desejos dos mais novos. Patrícia acaba o seu discurso ao dizer que fazia de Beirais o melhor sítio para viver. Todos os alunos aplaudem e Patrícia sorri emocionada.