Mais verdejantes pastos
Ep. 1
No largo da camioneta, Agostinho, Benjamim, Tozé e Alzira olham para uma escultura alta e incompreensível feita com madeiras e latas. Alzira pergunta o que é aquilo e Agostinho refere que é a escultura que o golfe ofereceu à aldeia. Alzira continua a não perceber que significado tem a escultura e Benjamim diz que é um belo negócio e que a pessoa que fez a escultura pegou nuns paus e numas latas e a única coisa que gastou dinheiro foi nos pregos para prender umas coisas às outras. Agostinho é o único que continua a defender a escultura e diz que é arte da boa. Fernando e Mercês discutem pois ela quer colocar Fernando à dieta. Mercês diz que o almoço vai ser pescada cozida com legumes e Fernando diz que quer entrecosto com arroz de feijão. Ela diz que a pescada cozida é ótima para quem tem o colesterol alto. Fernando diz que ela não sabe como está o seu colesterol e Mercês diz que está alto. Fernando descarta o diagnóstico que Mercês lhe faz. No largo da camioneta, Carlos conduz a camioneta e ao fazer macha atrás bate na escultura. Ele sai a correr e levanta a escultura e pendura as latas que caíram. Ele entra no autocarro e vai embora. Nuno analisa os resultados das análises de Fernando. Nuno diz a Fernando que as análises não estão famosas e pergunta-lhe se ele se tem sentido mal. Fernando explica que está farto de aturar a ama do seu filho a chateá-lo por causa da comida e ontem resolveu fazer as análises para mostrar a Mercês que tem uma ótima saúde. Nuno explica que o colesterol de Fernando está mesmo alto e Fernando pergunta-lhe se tem que ficar à dieta e Nuno diz que sim. Fernando suspira pois não lhe agrada a ideia. São dirige-se ao largo da camioneta com o engenheiro. Ela diz-lhe que a escultura é uma obra fantástica e que é um trabalho de Serafim Dias. O engenheiro refere que deve ser uma obra cara e São diz que sim e que é uma peça linda. Eles chegam perto da escultura e a obra está escavacada e São olha desconfiada. São fica indignada pois está tudo partido e acha que alguém escavacou a obra e a atirou ao chão e depois empilhou tudo e fugiu. O engenheiro pergunta-lhe se ela tem a certeza e ela diz que sim pois há partes que foram postas em cima de outras e nem estão presas. O engenheiro toca numa lata e a escultura estatela-se no chão. São vai fazer queixa à Guarda pois quer que a Guarda encontre o culpado. São acompanha os Guardas ao largo da camioneta. Ela mostra-lhes a escultura destruída e está furiosa. Júlio e Vítor analisam os destroços e Vítor diz que com um bocado de grude a escultura compõe-se. São fica furiosa com o comentário de Vítor e diz que ninguém tem a sensibilidade artística e refere que o engenheiro disse a mesma barbaridade. São diz que precisa que eles apanhem o criminoso e Júlio e Vítor dizem que vão começar a investigação. Mercês diz a Fernando que ela tinha razão quando lhe disse que ele tinha o colesterol alto. Ela explica-lhe que os fritos, os queijos, a maionese e a manteiga ficam fora das refeições e Fernando refere que pelo menos o entrecosto grelhado ele vai comer e Mercês diz que nem pensar pois essa carne tem muita gordura. Fernando refere que ela o quer matar à fome e que só pode comer batatas cozinhas e água. Mercês refere que ele está a exagerar e Fernando vai para dentro indignado. No posto da GNR, Júlio e Vítor discutem os pormenores da investigação sobre a escultura. Júlio pergunta a Vítor se alguma vez ele leu os grandes clássicos e Vítor pergunta se Júlio se está a referir a Cícero, Homero ou Shakespeare e Júlio diz que está a referir-se a Sherlock Holmes. Vítor diz que nunca leu esse clássico e Vítor diz que tudo o que aprendeu está no Sherlock Holmes e que tornou-se numa máquina de observação e dedução e por isso Vítor não sabe quem é o culpado, mas Júlio afirma que sabe. Júlio recusa-se a revelar mais detalhes. Na rádio, Carlos faz a emissão e informa que a escultura oferecida pelo futuro campo de golfe foi derrubada. Ele fala como se não soubesse quem é o responsável.