Mais verdejantes pastos
Ep. 1
Na casa de turismo, as sócias arrumam a sala. Clara refere que vão receber um casal da Galiza e Rita brinca e diz que estão a ficar famosas a nível internacional. Clara vai passando os olhos pelo resto das reservas e fica admirada quando lê o nome "Sebastião Pampilho Lúcio". Ela larga o livro e senta-se no sofá e Rita e Susana aproximam-se. Clara explica que "Sebastião Pampilho Lúcio" é o seu professor de Sociologia do Consumo e que ele achava sempre que os trabalhos de Clara nunca estavam muito bons. Clara tem receio que ele a considere uma falhada e que não seguiu os ensinamentos do curso. Rita acaba por acalmar Clara e diz que ele vai mudar de ideias a seu respeito quando chegar à casa de turismo. Clara fica entusiasmada e refere que vai preparar a maior receção que ele já viu. Na rádio, Carlos está a ler o jornal e Nazaré entra com um caderno escolar. Ela fica espantada por ele ainda estar na rádio pois tinham combinado que iriam fazer limpezas. Ela conta-lhe que encontrou os apontamentos de português do quinto ano quando estava a limpar o sótão. Ela refere que vai mostrar a Marina as parvoíces que na altura escreveram no caderno e conta a Carlos que Marina era muito gabarola e chamava-a de "ferrinhos", porque Margarida usava aparelho. Carlos acha que as alcunhas são perigosas e que podem traumatizar as pessoas para o resto da vida e espera que as suas filhas nunca tenham nenhuma alcunha. Nazaré faz um momento de reflexão sobre o que Carlos disse e resolve falar com Marina. Diogo também faz limpezas na sua casa. Clara bate à porta e pede-lhe ajuda. Ela explica-lhe que vai receber na casa de turismo o seu professor de sociologia do consumo e que o quer surpreender porque ele achava, nos tempos da universidade, que ela não passaria de um nível mediano. Ela pede-lhe ajuda pois precisa de deixar a casa de turismo a brilhar. Clara diz que vai passar o dia todo na cozinha a ajudar Susana. Já Rita tem burocracias para tratar na cidade. Ele acaba por aceitar o pedido de Clara e ela fica satisfeita. Na sociedade recreativa, Nazaré pousa o caderno escolar no balcão e mostra-o a Marina. Nazaré pergunta-lhe se ela agora já não a chama "ferrinhos" e Marina não percebe o que Nazaré está a dizer. Nazaré começa a ler o texto que tem no caderno: "10 de Fevereiro de 1987. Eu, Marina Marques, garanto que consigo levar qualquer jogo do elástico até ao fim, mesmo que seja preparado pela Nazaré. Se eu falhar, comprometo-me a ser criada da Nazaré por um dia, assinado Marina. Marina ri-se e diz que era uma grande gabarola nessa altura. Nazaré pergunta-lhe se ela está pronta para ser sua criada e Marina pergunta-lhe se ela está a falar a sério. Marina acaba por desafiar Nazaré para um jogo de elástico já que a aposta que fizeram na altura não tinha data de conclusão. Marina prefere ganhar a aposta e não ser criada de ninguém e está convicta que vai ganhar. Marina e Luís estão na sociedade recreativa a olharem para Nazaré. Luís comenta que o que elas vão fazer é um pouco infantil e Marina fica irritada e refere que a "ferrinhos" é que a provocou. Luís repreende-a e diz que Marina devia ter dito que não estava interessada em participar. Marina mantém a postura e está convicta que irá ganhar. Nazaré também conversa com Carlos e ela dá a entender que quer desistir da aposta. Carlos diz que ela não pode desistir agora e Nazaré acha que não faz sentido competirem pois hoje Marina é uma boa pessoa e já não é aquela miúda horrível da escola. Carlos incentiva Nazaré e ela fica convencida que irá ganhar Marina. Eles combinam a estratégia do jogo e dizem que vão acelerar as músicas quando passarem os níveis. O elástico também tem de estar bem alto e o último nível deve ser feito ao "pé cochinho". Eles mostram a Marina os cinco níveis que vai ter que fazer e Marina fica um pouco atrapalhada, mas disfarça. O jogo começa e Marina faz uma boa prova, mas ela não consegue acabar o último nível pois tropeça e cai no chão.