A Luz do Olival

Episódio 23 de 202

Na sociedade recreativa, os cangalheiros estão aborrecidos pois nunca mais ninguém morreu na região. Moisés refere que são fases, mas Joaquim continua cabisbaixo e refere que os pássaros, os cães e os gatos continuam a morrer só as pessoas é que não. De repente, Joaquim tem uma ideia: começar a fazer funerais a animais domésticos já que quase toda a gente tem um animal em casa. Moisés fica entusiasmado com a ideia. Entretanto, entra Júlio que informa os cangalheiros que morreram dois idosos da aldeia da Torre e que foram encontrados sem vida no olival grande que fica na estrada entre Beirais e a Torre. Benjamim ouve a conversa e pergunta a Júlio qual foi a causa da morte e Júlio diz que esse é o grande mistério. Benjamim responde que não há mistério nenhum, o que deixa todos intrigados. Carlos vai à casa de turismo. Ele está com um ar sujo de quem não toma banho há vários dias. Rita cumprimenta-o e sente-se incomodada com o cheiro que começa a sentir. Ela não percebe que o mau cheiro vem de Carlos e começa a tentar perceber de onde vem o cheiro. Clara entra e também se sente incomodada com o cheiro. Carlos refere que está à procura de Diogo pois passou na sua casa, mas ele não estava. Elas dizem que Diogo não está e que ouviram dizer que ele ia passar dois dias a Lisboa. Carlos acaba por ir embora e elas ficam muito enojadas com o cheiro que vinha de Carlos. Benjamim explica a Marina, Joaquim, Moisés e Júlio que há quem diga que é um mito, mas o que tem acontecido no olival é muito sério para ser apenas uma história. Entretanto, entram Fernando e Mercês que estranham o facto de estarem todos reunidos e Joaquim explica a Fernando que Benjamim tem uma explicação para a morte do casal que foi encontrado no olival. Fernando fica em pânico e pergunta a Benjamim se a luz voltou. Benjamim diz que acha que sim e explica que a maldição da luz do olival regressou à aldeia. Fernando sai a correr e Carlos entra na sociedade recreativa e todos fazem uma cara estranha devido ao cheiro de Carlos. Moisés pede a Benjamim que continue a explicação do olival e Benjamim refere que a história já tem mais de 100 anos e que a cada 25 anos, a luz do olival aparece a três pessoas ao longo de três dias e quem a vê morre. Benjamim sublinha que o último caso foi registado há precisamente 25 anos. Na rádio, Carlos informa que durante a madrugada foram encontradas duas pessoas mortas no olival onde a luz foi avistada pelas vítimas. Carlos refere que a GNR já está a investigar a situação e que o caso pode tratar-se do regresso da maldição da luz do olival. Carlos conclui que nos próximos dois dias a luz pode fazer a sua terceira vítima. Nazaré vai até ao minimercado procurar ambientadores. Tânia mostra-lhe alguns e Nazaré refere que vai levar todos os que ela tiver. Alzira faz um ar divertido e pergunta-lhe se os ambientadores a protegem da luz do olival e Nazaré faz uma cara de desespero. Na barbearia, Tozé pergunta a Júlio como é que as autoridades vão prender uma luz e Júlio explica que a guarda está habituada a fazer frente a qualquer tipo de criminoso quer seja humano, animal ou luminoso. Manel entra e tem uma boina à "Che Guevara" e refere que é hora de agir e que vai formar a "Milícia Contraluz". Júlio fica entusiasmado e dá força a Manel. Já na sociedade recreativa, estão vários Milicianos em pé e Manel está a discursar. Estão todos a usar boinas à Che Guevara e seguram paus com um prego na ponta. Manel explica que as três equipas vão estar em diferentes locais do terreno e cada uma terá um líder. Ele pede-lhes que não percam ninguém de vista e devem andar sempre juntos. Manel e Júlio organizam as equipas e os grupos vão para o terreno. Mais tarde, o grupo regressa à aldeia abatido e cansado e a liderar o grupo vêm Manel, Júlio, Luís e Tozé. Manel aproveita para dizer ao grupo que os beiralenses estão unidos e que não é por hoje terem falhado que amanhã serão menos bravos.