Da palavrinha ao palavrão

Episódio 75 de 80

Nazaré e Carlos caminham pelas ruas de Beiras com as suas filhas. Eles refilam um com o outro porque a Junta pediu ajuda a Nazaré e ela aceitou trabalhar, deixando as gémeas com Carlos. Ele reclama e diz-lhe que também tem que ir trabalhar e que não lhe dá jeito ficar com as bebés. No meio da discussão, acontece o inesperado: o carrinho das gémeas começa a descair sem que eles se apercebam logo. Quando Nazaré e Carlos apercebem-se do que está a acontecer eles ficam muito aflitos e começam a gritar. Na casa de turismo, Tiago está sentado à mesa a ler um jornal e a tomar o pequeno-almoço quando pede a Rita que se sente um pouco pois gostava de saber mais sobre a aldeia de Beirais. Rita pergunta-lhe o que é que ele quer saber e ele diz-lhe que quer perceber como uma mulher como ela regressa a Beirais passado tanto tempo. Ela diz-lhe que é uma mulher como as outras e Tiago não faz mais nenhum comentário. Ela fica incomodada, mas ao mesmo tempo agradada. Carlos e Nazaré correm para alcançar o carrinho das gémeas que ganhou alguma velocidade. Eles apercebem-se que Marina está no fundo da rua e gritam para Marina segurar o carrinho das gémeas e é isso que acontece. Marina pergunta-lhes como é que eles deixaram fugir o carrinho e Nazaré e Carlos começam novamente a discutir. Marina chega a casa e depara-se com um bilhete escrito pelo seu filho Pedro que diz o seguinte. "Estou no quarto de castigo. Levei bolachas e água para não morrer à fome e sede". Marina ri-se, mas ao mesmo tempo fica preocupada com o que leu. Ela chama por Pedro e pergunta-lhe quem é que o pôs de castigo e ele responde-lhe que foi ele próprio. Marina fica ainda mais preocupada e pergunta-lhe o que é que ele fez e Pedro baixa o olhar pois sente-se envergonhado. Marina continua a falar com Pedro enquanto vê o caderno dele e repara que tem várias vezes escrito "não voltarei a dizer palavrões". Pedro explica-lhe que estava a fazer a família de palavras na escola e decidiu fazer a família da palavra "cabra". Marina repreende Pedro para ele perceber que isso não se deve dizer. Pedro jura a Marina que não sabia que "o marido da cabra era o..." e ela repreende-o novamente. Ela acaba por perceber que Pedro não sabia mesmo que a palavra era uma asneira e resolve perdoá-lo. Pedro pede a Marina para ensinar-lhe as asneiras que conhece e ela nega-se a fazer isso. Pedro encolhe os ombros e diz-lhe que assim nunca vai saber quais são as palavras que são consideradas asneiras. Na casa de turismo, Rita levanta-se para atender uma chamada e Tiago fica sozinho quando aparece Clara e os dois ficam à conversa. Eles referem um ao outro que não têm tido sorte no amor e que o amor faz falta. Rita volta para junto de Tiago, mas quando se apercebe que ele está com Clara, fica escondida a ouvir a conversa. Tiago refere que o amor aparece muitas vezes quando menos se espera e Clara julga que ele está a tentar seduzi-la. Ela diz-lhe que tem que ir andando, mas que foi um prazer falar com ele. Quando Clara está pronta para ir embora, Rita chama-a. Ambas chegam à conclusão que Tiago estava a tentar seduzir as duas e Rita refere que ele merece uma vingança. Ambas ficam entusiasmadas com a ideia. Nazaré acaba por levar as gémeas para a Junta de Freguesia. Ela tenta trabalhar e tomar conta ao mesmo tempo das filhas, mas as coisas começam a correr mal. As gémeas começam a chorar porque têm fome e vão aparecendo pessoas para serem atendidas. Nazaré começa a ficar desesperada porque não consegue fazer tudo ao mesmo tempo e Susana chega e ajuda-a com as bebés. Nazaré fica aliviada e agradece muito a Susana a sua ajuda. Rita e Clara combinam um plano para deixar Tiago embaraçado. Rita prepara uma mesa com dois lugares para almoçar e pergunta-lhe se ele quer almoçar com ela. Tiago não hesita e diz que sim. Rita vai à cozinha buscar a sopa e o vinho e Clara faz a mesma coisa a Tiago: convida-o para almoçar e ele também aceita o convite.