Sempre te mudas, Beirais?
Ep. 1
Na sociedade recreativa estão dois técnicos a ligar uma máquina de jogos enquanto Marina os observa com espanto. Maria pergunta-lhes se foi a Junta que encomendou a máquina e eles acenam afirmativamente. Ao contrário de Marina, Carlos está todo entusiasmado com a máquina. Marina considera que a máquina não vai trazer grande utilidade à sociedade pois a clientela nem tem idade para jogos. Carlos diz-lhe para ela esperar até Pedro e os amigos repararem na máquina. Marina refere que eles em casa têm consolas mais modernas do que aquela máquina. Carlos lembra-se que quando era criança passava as tardes a jogar e era imbatível. Marina refere que é melhor falar com Diogo pois quer perceber onde ele tinha a cabeça quando decidiu encomendar a máquina. Joaquim e Moisés estão na agência funerária quando de repente entra Cândida e Dino. Joaquim gagueja e Moisés pergunta a Dino quando é que ele saiu da prisão. Dino responde que saiu há pouco tempo e que já tinha saudades deles. Dino resolve ir buscar umas sandes ao minimercado e Joaquim pergunta à sua mãe Cândida porque é que o seu primo Dino está em Beirais. Moisés diz a Cândida que eles foram claros quando disseram que não queriam o Dino na aldeia. Ela responde que Dino veio morar com eles e que têm que arranjar trabalho para ele e ajudar no que for preciso. Cândida exige isso aos cangalheiros e ameaça-os. Joaquim, contrariado, acaba por ceder e deixa que Dino fique em Beirais. Diogo está ao telefone com Marina e diz-lhe que não sabe de nada sobre a máquina de jogos. Ele refere que falou com o Banco e a Junta realmente pagou para enviar a máquina para a sociedade recreativa. Ele pede-lhe para esperar e diz que tem um requerimento assinado e não percebe como é que isso lhe passou ao lado. Diogo pede a Marina para não deixar ninguém jogar. Marina diz-lhe que já jogaram e que lhe deram uma chave. Diogo diz que vão ter que devolver o dinheiro a toda a gente. Entretanto, Diogo desliga o telefone e entra Fernando que lhe pede satisfações pela encomenda da máquina de jogos. Ele diz que está muito preocupado com o esbanjamento de fundos feitos pela Junta. Diogo pergunta-lhe o que ele está a falar e Fernando refere-se à máquina de jogos que a considera uma antiguidade no valor de 1.250 euros e um balúrdio numa altura de crise. Diogo refere que não foi ele que resolveu comprar a máquina e que o documento diz que foi a São e que tem a certeza que foi a mando de Fernando. Diogo está irritado e diz a Fernando que não sabe qual é o interesse dele em fazer isso. São está na sociedade recreativa a jogar na máquina há uma hora. Diogo entra furioso e dirige-se a São. Diogo agarra São e arrasta-a para fora do jogo. Ele diz-lhe que ela usou o dinheiro da Junta para fazer uma compra na qual ele não autorizou e que vai devolver a máquina e quer o dinheiro. São explica-lhe que eles não aceitam devoluções e Diogo diz-lhe que ela não tem ideia da falta que esse dinheiro faz à Junta. Dino esfrega o chão da agência funerária e Cândida elogia-o dizendo que o chão nunca esteve tão limpo. Cândida faz mais uma vez chantagem com Joaquim e diz-lhe que ele tem que ajudar o próximo. Joaquim acaba por ceder e ela fica mais descansada referindo que já está tudo tratado e por isso vai-se embora. De volta à sociedade recreativa, São refere que as pessoas gostam de jogar e que é uma pena que o presidente mande a máquina embora. Diogo pergunta a São se está contente pois não lhe devolveram o dinheiro. São responde a Diogo que está para ver como é que ele vai explicar tudo à autarquia: nem máquina nem dinheiro. Entretanto, entram os técnicos e supostamente vão levar a máquina de jogos. No dia seguinte, São observa Gabriel a jogar e refere que já deviam ter levado a máquina. São está enervada porque percebe que Gabriel vai bater o seu recorde. São confronta Marina e pergunta-lhe se ela agora já não se importa de ter ali a máquina e ela diz-lhe que foi Diogo quem resolveu ter a máquina mais algum tempo para os miúdos.
Ep. 1
Ep. 2
Ep. 3
Ep. 4
Ep. 5
Ep. 6
Ep. 7
Ep. 8