Sempre te mudas, Beirais?
Ep. 1
No posto da GNR, Júlio e Vítor olham espantados para uma caixa de cartão em cima da secretária. Júlio acha que dentro da caixa está um detector de mentiras. Vítor olha para o aparelho electrónico e diz que aquilo é um polígrafo. Júlio diz que alguém se enganou ao enviar o polígrafo pois a entrega devia ter sido feita no Porto. Vítor começa a murmurar e refere que se calhar o polígrafo ainda vai dar jeito. Júlio diz-lhe que está para ver o que vai sair daquela cabeça. Moisés diz a Joaquim que vão ter um funeral especial. Joaquim diz-lhe que não gosta desse tipo de funerais porque nunca sabe o que há-de esperar. Moisés pede-lhe para abrir a tampa do caixão quando Joaquim se depara com um chimpanzé morto. Alzira e Hortense bebem um chá no minimercado quando aparece São. Ela acha o cheiro do chá maravilhoso e fica curiosa. Alzira oferece-lhe uma chávena de chá e diz-lhe que foi Hortense quem fez. São, habituada a pensar em negócios, vê no chá uma oportunidade para ganhar dinheiro e pergunta a Hortense se ela já pensou em vender esse chá. Hortense não está para aí virada e diz-lhe que há coisas mais importantes que o dinheiro. Hortense acaba por ir embora pois está mal-disposta. São e Alzira ficam sozinhas e São continua a insistir na ideia de fazer negócio com o chá. São refere que Alzira também podia ganhar com o chá e pede-lhe para convencer Hortense pois São tem algum dinheiro e pode fazer esse investimento. Alzira fica pensativa com a conversa. Júlio e Vítor continuam à volta do polígrafo e Júlio refere que nunca usou o aparelho. Vítor pergunta-lhe se ele quer experimentar e Júlio responde que sim. Vítor pede para Júlio sentar-se e começa a explicar que o polígrafo cruza vários parâmetros, como o suor, a tensão e o ritmo cardíaco e quando alguém mente ou fica nervoso e o corpo sofre alterações, o aparelho detecta. Vítor faz algumas perguntas a Júlio para ele ver como o polígrafo funciona e ele acaba por irritar-se com a máquina e quer que Vítor também passe pelo teste da verdade. A família do chimpanzé quer que Moisés e Joaquim o sepultem ao pé dos restantes familiares que já faleceram. Moisés conta a Joaquim que a família está disposta a pagar o funeral e mais 500 euros pois adoravam o chimpanzé. Moisés diz-lhe que sepultar animais no cemitério de Beirais é proibido, mas Joaquim está disposto a convencer tudo e todos para ganhar mais dinheiro. Desta vez é Vítor que está a ser posto à prova por Júlio. Ele faz-lhe também algumas perguntas que deixam Vítor enervado e diz que o polígrafo está estragado. Alzira vai até casa da Hortense falar-lhe sobre o chá. Ela refere que esteve a pensar na conversa de São e que as pessoas eram capazes de gostar do chá e podiam ganhar algum dinheiro com isso. Hortense acha que a única coisa que interessa a São é ganhar dinheiro. Joaquim e Moisés vão até às estufas tentar convencer Diogo a deixar fazer o funeral. Joaquim não revela a verdade e diz-lhe que foi uma criança pequena a morrer em vez de ser um chimpanzé. Diogo deixa-se levar na história emocionante inventada por Joaquim e autoriza o funeral em Beirais. Mais tarde, Diogo acaba por descobrir a verdade e perceber que foi enterrado um macaco no cemitério. Joaquim admite a verdade pois já fez o dinheiro com o enterro e além disso Diogo autorizou o funeral. Diogo sente-se aldrabado pelos cangalheiros e pergunta-lhes o que vão fazer com o chimpanzé. Joaquim sugere que fique um segredo dos três, mas Diogo não acredita que Joaquim consiga guardar esse segredo da população. Diogo refere que Júlio tem a máquina da verdade no posto e vai pedir para fazer um teste. Se a máquina detectar uma só mentira que seja em Joaquim, o macaco vai ter que sair do cemitério. Joaquim não fica agradado com a ideia, mas é obrigado a aceitar. O chá de Hortense continua a ser o objectivo de São. Ela vai até casa de Hortense para tentar convencê-la a revelar o que deita no chá.
Ep. 1
Ep. 2
Ep. 3
Ep. 4
Ep. 5
Ep. 6
Ep. 7
Ep. 8