Ep. 123 13 Mar 2014
Gonçalo procura por Rodrigo e fica abespinhado quando Bárbara informa que ele está no gabinete com Luísa. Sem que a secretária tenha tempo para reagir, o advogado entra na sala e provoca um grande constrangimento ao dizer que foi ali apenas para resolver uns assuntos e que não quer incomodá-los. Luísa ainda se tenta justificar, dizendo que está ali porque vai acompanhar Rodrigo ao velório do pai, mas de nada adianta. Rodrigo, inicialmente cordial, também muda a forma de encarar a situação, tornando-se mais agressivo. Gonçalo pede-lhe que assine um documento que o liberta de representar a MobeLine nos processos que estavam a correr. Depois de Rodrigo assinar o documento, Gonçalo vai embora deixando o resto dos papéis que tinha em seu poder. Luísa ainda tenta detê-lo mas sem êxito. Rodrigo acha que está na altura de irem para o velório e recusa conversar mais sobre este reencontro desagradável com Gonçalo. Otília vai a casa de Adalberto, que a recebe com reservas e sempre a medir os seus movimentos. Ela está impassível e diz que quer apenas que ele assuma que foi o responsável de Rita. O homem que esteve tantos anos a soldo de Eduardo é confrontado pela mulher do patrão com o facto de a conversa que manteve com ele estar gravada e ser uma confissão dos crimes cometidos, embora já prescritos. Adalberto acaba por reconhecer que abalroou o carro de Fernando, mas que não fazia ideia que Rita ia no carro. Otília já ouviu o que queria e, com uma frieza impressionante, abre a mala e tira de lá uma pistola, despejando o carregador no peito de Adalberto, que morre poucos segundos. Tão tranquila como entrou, Otília sai da casa, deixando o cadáver para trás. Daniela mostra-se impaciente com a ausência de chamadas de Simão e protesta porque ele nem sequer atende os seus telefonemas. Ana volta a dizer que a amiga está a ficar apaixonada mas ela não reconhece o que lhe está a acontecer e afiança que está apenas a divertir-se. Susana conversa com Marta e conta que Rodrigo andou à pancada com Gonçalo por causa de uma mulher e que, ao que parece, foi mesmo ele a trair o melhor amigo. Marta tenta defender o pai da filha, mas Susana acha que está na altura de ela perceber que Rodrigo seguiu com a sua vida e que também deve seguir com a sua. A mãe fica a pensar nas suas palavras. Henrique está a conversar com Beatriz e decide telefonar a Paulo dizendo ao pai que precisa de lhe falar. Carla conversa com Marlene no guichet da central de táxis e diz estar ansiosa para saber como decorreu a que Regina foi por causa da nova oficina. Valdemar chega entretanto e ela diz que tem uma senhora à sua espera. Quando ele se apercebe de que é Antónia, já não tem como fugir e é quase forçado a aceitar o convite para almoçar com ela, que quer esclarecer tudo entre eles. Elvira fica satisfeita por ter corrido tudo bem no café durante a sua ausência e mais ainda pelo facto de a carreira de Tatiana estar com futuro garantido. Paulo entra no café e depois de elogiar a patroa, começa a dizer que Tatiana não tem quem a represente bem. Ela desvaloriza e manda-o trabalhar. Ele afirma que está na hora de almoço mas para de argumentar quando vê Valdemar entrar com Antónia no café. Paulo provoca o colega, que se instala de imediato na outra sala do café. Antónia percebe que Valdemar tem vergonha de ser visto na sua companhia e faz-lhe ver que não tem razões para isso, até porque ela é imbatível a dar prazer a um homem. Patrícia conta ao almoço a João, Manuel e Laura que conseguiu finalmente o outro cliente de quem esperava uma resposta e brinda a esse êxito, acrescentando que agora vai ter mesmo de contratar mais empregadas. Laura, ainda afectada pela conversa de Célia, pede a Patrícia que lhe perdoe e lhe devolva o emprego. A nora mantém-se intransigente e faz notar que se a despediu foi porque ela se revelou mais preguiçosa. Manuel e João apoiam Patrícia e Laura tem de se resignar. Otília está de volta a casa e Rodrigo estranha a serenidade da mãe.