Ep. 123 13 Mar 2014
Laura sussurra para Manuel e pergunta se ele acha que Patrícia foi chamada à MobeLine por causa de Célia. Quando percebe que o marido não a está a ouvir chama-lhe à atenção de que está a falar com ele. Manuel pede desculpa e confessa que estava a pensar no que Gabriel lhe disse ao telefone e que está preocupado por ele não conseguir chegar à fala com Adalberto, antigo braço direito de Eduardo para os assuntos sujos da fábrica. Laura mostra receio de que aquele criminoso ainda lhes faça mal. Manuel reconhece que também tem medo mas acha que a verdade tem de vir ao de cima de uma vez por todas. Laura fica muito apreensiva. Gabriel visita Beatriz e Marta na pensão da Ericeira onde estão escondidas. Depois de entregar uns miminhos a cada uma, pede a Beatriz para ir arrumar as compras e tente persuadir Marta a regressar a casa e a lutar pela guarda da filha nos tribunais. Ela está convicta de que é tarde demais para voltar atrás e mostra-se determinada em fugir para Espanha o mais rápido possível. Gabriel ainda reforça que estará a seu lado, disposto a testemunhar em tribunal a seu favor, mas esbarra na intransigência de Marta. Patrícia encontra-se com Célia no café e dá-lhe um sermão porque não limpou convenientemente o gabinete de Eduardo e colocou a empresa de limpezas em cheque perante o único cliente que têm. A empregada não aceita bem a chamada de atenção e culpa Marisa por estar sempre a fazer-lhe perguntas, desconcentrando-a. Patrícia desmente Célia e faz-lhe um ultimato. Ou muda de atitude ou é despedida. Patrícia paga a despesa e sai furiosa com a conversa. Célia fica agastada com a reprimenda e queixa-se a Tatiana que a patroa não gosta dela por perceber mais de limpezas do que ela. A fadista compara Patrícia a Barbara e acha que o problema de ambas é terem o nariz empinado. Célia interrompe a conversa e atende uma chamada de Valdemar, que quer encontrar-se com ela. Célia faz-se difícil e quando desliga conta a Tatiana quem é o seu novo namorado. A empregada do café sente-se na obrigação de a avisar de que ele é casado e tem uma data de filhas. Célia fica furiosa, sente-se enganada e promete que vai ajustar contas com o taxista. Valdemar pega ao serviço e esfrega as mãos de contente, acreditando que está prestes a conquistar Célia. Paulo elogia-lhe a queda para as conquistas. Carla pergunta a Valdemar se a mulher dele já sabe da surpresa e grita que o que ele está a fazer é uma vergonha. Regina interrompe a conversa e anuncia que dentro de poucos dias, Júlio vai tornar-se no novo patrão da Imperial Táxis e pede aos taxistas para se empenharem ao máximo para agradarem a Júlio. Paulo e Valdemar troçam da veia sovina do novo patrão e são repreendidos pela encarregada. Carla vai junto de Regina tentar saber o que é que ela tem conversado com Júlio e leva como resposta que deve meter-se na sua vida. Valdemar, quando estão de saída para o lanche garante que Regina é exímia em dar graxa aos patrões. Patrícia entra em casa e Manuel e Laura perguntam quase em simultâneo como lhe correu a reunião na fábrica de móveis. Patrícia mostra-se implacável e deixa claro que apesar do prejuízo que Célia lhe podia ter criado, conseguiu sossegar Eduardo, que lhe exige agora que acompanhe de perto o trabalho das funcionárias. Laura volta a tentar desculpabilizar Célia mas Patrícia nem sequer lhe responde para evitar discussões. Manuel coloca-se ao lado da nora e pede-lhe o computador emprestado para conferir de tem alguma proposta para o rádio que quer vender. Enquanto ela vai buscar o portátil, Laura protesta com ele, dizendo que nunca a defende. O marido afiança que só não o faz quando ela não tem razão. Patrícia aparece com o computador e Manuel verifica que tem uma pessoa interessada na sua relíquia. Depois do assalto que sofreu, Manuel acha mais prudente não receber o eventual comprador do rádio lá em casa e Patrícia sugere que combine um encontro no café.