Ep. 123 13 Mar 2014
Gabriel conta a Manuel que o relatório relativo ao acidente do pai, contém pormenores interessantes que indiciam a possibilidade de o carro que conduzia ter sido abalroado por outra viatura na tentativa de o matar. Manuel percebe que tinha razão de ser as suas desconfianças, estando agora certo de que alguém quis acabar com a vida de Fernando e acabou por vitimar Rita. Gabriel revela ainda que, por estranho que pareça, a MobeLine nunca insistiu para que se fizesse uma investigação séria, nem reclamou a indemnização a que teria direito. Manuel conclui que Eduardo não teria interesse em que se apurasse a verdade, com medo que se descobrisse algo que o comprometesse. Gabriel acha que se encontra num impasse, sem forma de progredir nas suas investigações mas lembra-se de que será importante encontrar Adalberto que, segundo Manuel, faria o trabalho sujo de Eduardo na fábrica e que desapareceu pouco depois do acidente. Manuel recomenda cautelas a Gabriel, uma vez que Adalberto pode ser perigoso. Ricardo serve um café a Ana e com alguns rodeios tenta declarar-se. Só que a professora, farta de desilusões não proporciona que a conversa avance para onde ele quer. Ana despede-se e David, que ouviu a conversa confronta Ricardo. Este assume que gosta dela e é também essa uma das razões porque quer acabar com Carla, confessando que esteve quase a conseguir fazê-lo, horas atrás. David aconselha-o a agir rapidamente, ou arrisca-se a perder as duas raparigas ao mesmo tempo. Ricardo agarra no telefone e convoca Carla para um encontro, em que tenciona terminar com ela. Carlos vai à central todo contente e informa Regina de que já arranjou uma quinta fantástica para fazer o copo de água do seu casamento com Paulo. A afilhada não aguenta mais e resolve contar a verdade, confessando que a história do noivado foi uma invenção de Paulo para evitar que ele continuasse a pressioná-la para casar. Carlos fica furioso e confessa-se muito desiludido com Regina, embora disposto a perdoá-la por ser filha do seu grande amigo Trancoso. Já relativamente a Paulo, promete dar-lhe uma lição. Carlos sai disparado da central de táxis e nem cumprimenta Valdemar que está a chegar. Regina fica aflita e diz a Valdemar que acaba de fazer uma grande asneira. Paulo está a tomar uma cerveja no café e faz a corte a Tatiana, dizendo que o que ela precisa é de um homem a sério a seu lado para lhe orientar a carreira e não de um franganote como Nuno. Ela não lhe dá conversa e responde que já o conhece de ginjeira. Nisto, Valdemar entra no café com cara séria e interrompe a conversa para falar a sós com Paulo. Conta-lhe que Regina abriu o jogo com Carlos e lhe revelou que não está noiva e que tudo não passou de uma estratégia para que ele deixasse de a pressionar para casar. Paulo fica sem pinga de sangue quando o colega diz que Carlos quer falar com ele, temendo apanhar um tiro. Francisco e Alice ficam contagiados enquanto preparam um jantar romântico em casa para Nuno e Bárbara e acabam por se deixarem levar para o sofá onde começam a fazer amor. Gabriel aproveita a hora tardia para passar pelos escritórios da fábrica e pede a Bárbara que lhe permita pesquisar os arquivos, com o pretexto de encontrar antigos colegas do pai. A secretária que já estava de saída, mostra-se prestável e encaminha-o para a sala de reuniões, dizendo que vai buscar ao arquivo os dossiers que ele pretende. Gabriel fica contente por poder fazer a pesquisa do ficheiro de Adalberto sem que Eduardo e Rodrigo saibam da sua investigação. Otília manda Beatriz lavar as mãos antes do jantar mas a neta prefere esperar pela chegada do pai, acrescentando que está cansada e que quer ir dormir depressa. A avó fica intrigada mas a menina esclarece que, dessa forma, cega mais rápido a hora de ir para a sua casa. Otília torna-se áspera e responde que a sua casa agora é aquela e que a mãe não pode nem quer estar mais tempo com ela.