Surgiu em meados do século XX para responder às necessidades dos doentes submetidos a grandes cirurgias cardíacas. É hoje uma especialidade que lida com a fronteira entre a vida e a morte, apoiada por tecnologia sofisticada, capaz de substituir o funcionamento de órgãos e sistemas vitais. Decisiva nos cuidados prestados às vítimas de acidentes graves ou doentes com patologia severa, a medicina intensiva requer uma abordagem técnica e ética que exige a reflexão e envolvimento dos profissionais, doentes e familiares, como nos esclarece o cardiologista Antero Fernandes.