Neste mês de março assinalam-se 52 anos do início dos ataques às fazendas dos colonos que provocaram uma onda de terror e destruição nas antigas colónias portuguesas. Com o fim do Estado Novo e com o início da descolonização terão regressado a Portugal mais de meio milhão de pessoas.
Uma altura de pós-revolução, de instabilidade política e de recessão económica. A escassez de emprego e a falta de casas para morar foram dos maiores desafios de quem regressou à força do Ultramar. Nos últimos anos são vários os documentários, filmes, séries e livros que redescobrem este episódio da história portuguesa. Mas, afinal, que memórias guarda quem regressou? Como foi possível um pequeno país adaptar-se a uma mudança tão extrema?