Aldeias desertas, casas abandonadas, áreas agrícolas invadidas por vegetação, estradas sem carros, escolas fechadas. É este o retrato do interior do país que a estatística comprova.
Se nos concelhos de Alcoutim, Mértola e Idanha-a-Nova há sete habitantes por quilómetro quadrado, na Amadora, em Lisboa e no Porto são cerca de cinco mil no mesmo espaço. As consequências de uma empresa ou de um serviço que encerra no interior do país são muito mais sentidas pela população e afetam outros contextos da região.
Como investir no interior? Quais são as prioridades? Como se trabalha para a fixação de pessoas em idade ativa? Como se cativam novas pessoas para os espaços rurais?