Os portugueses querem melhores condições de vida, que exigem, por norma, maior dedicação à carreira. Terminada a licenciatura, a maioria dos jovens tem pela frente um par de anos de estágios mal ou nada remunerados, eventualmente algum tempo de desemprego. Quando chegam ao mercado laboral compram casa e carro, ficam presos às dívidas e sem margem para partilhar o que sobra com qualquer novo elemento da família, e quando dão conta é tarde para ter filhos.
Este panorama é agravado no caso das mulheres, que têm que superar as desigualdades no mercado de trabalho, as diferenças salariais e a dificuldade de acesso a cargos de chefia. Afinal, é ou não possível conciliar carreira com família?