António Augusto Aguiar já se safou de ser remodelado, mas a continuidade no governo ainda não está completamente garantida. Lola acha que o filho deve dar mais nas vistas e, como não poderia deixar de ser, tem um milhão de planos. O ministro não quer saber das ideias da mãe, pois está ocupado a preparar um importante discurso na Assembleia da República.
Tudo parece estar a correr bem, pois deixou o assunto nas mãos do assessor, Elias. O pior é que também foi ele que escreveu o discurso, e até Caetana concorda que o resultado é uma desgraça. Como já não tem tempo para fazer emendas, Augusto Aguiar enfrenta a difícil plateia do hemiciclo com um chorrilho de banalidades e citações de Shakespeare. É de tal maneira vaiado e insultado, que não chega a discursar nem um minuto.
Lola e Rocha assistem a tudo pela televisão e temem que o ministro seja corrido de vez. Lola põe-se logo em campo, pois sem um filho no governo, ela não pode ser a mãe do ministro.
No ministério, Augusto Aguiar recebe, então, uma visita surpresa. Nada mais, nada menos do que Eduardo Madeira, enviado por Lola Rocha, que empreendeu que só um comediante pode ajudar o filho a fazer melhores discursos. Contra vontade do ministro, Eduardo Madeira dá-lhe lições de Stand Up Comedy. Será que vão resultar? Será que o ministro vai ser capaz de fazer discursos eloquentes e cómicos, dignos de um Barack Obama? Ou será que vai ser um falhanço ainda pior?