Lola aceita uma encomenda de arroz doce, para um batizado, apesar de já não ter liquidez para comprar sequer os ingredientes. Rocha mete mãos à obra, mas tem dificuldades em dar vazão a tanto trabalho. Atenciosa como é, Lola resolve ajudar o seu querido marido. Vestindo um avental? Não! Ligando para o Ministério do filho e recrutando a secretária Caetana para ir lá para casa dar uma mãozinha nas tarefas culinárias. Como ela, tipo, nem pensar faria uma coisa dessas, quem acaba a encher tacinhas de arroz doce na cozinha dos Rocha é o próprio Ministro António Augusto de Aguiar.
Durante a ausência do Ministro, o seu gabinete é invadido por uma inesperada visita. Inesperada e persistente, pois nem sob a ameaça de Caetana chamar os seguranças aquela mulher desconhecida larga a cadeira do Ministro. O que vale é que Augusto de Aguiar já vem a caminho e é ele que, entre abraços, lágrimas e coisinhas fofas em inglês, resolve o mistério: ela é a sua "mummy". A sua mãe? Não, a sua "mummy", que é como quem diz, Tina (Maria Vieira), a prima de Lola, por quem foi criado na América e quem sempre tratou como mãe.
Muito contra a sua vontade, o Ministro avisa Lola da chegada de Tina. E a partir daqui, inicia-se um sangrento e sonoro duelo entre mães, combatendo entre si pelo amor do Ministro, tentando obrigá-lo a decidir quem é mais importante: a mãe biológica ou a mãe afetiva.
Alheio a tudo isto, Elias Garcia está de viagem a Angola, com o pretexto de reunir diversas vezes com diversos Ministros, que é como quem diz, beber diversas cervejas nas diversas esplanadas de Luanda.