O negócio de catering dos Rocha não vai nada bem. Por mais contas que façam, não há maneira de haver lucro, nem mesmo agora, que só usam delícias do mar para os rissóis de camarão e carne de cavalo para os croquetes de carne de vaca. Lola não está para mais prejuízos, por isso, decide vender o catering, até porque, como mãe do Senhor Ministro, não fica bem andar a vender comida para fora. À falta de investidores, Lola tenta um negócio da China, mas em vez de se livrar do Ministrone Gourmet, fica com a casa cheia de bugigangas de loja chinesa.
O que vale é que a caminho de Lisboa está um Ministro Angolano, para encontrar-se com António Augusto de Aguiar, que, entretanto, dá voltas e voltas à cabeça à procura de alguma coisa que ainda reste para vender a Angola. Caetana não podia estar mais feliz com esta visita, pois sempre sonhou ter um namorado africano. Isso e um mala Chanel, de preferência da mesma cor.
Lola vê na chegada do angolano uma oportunidade única de negócio. Elias vê uma chance para viajar para paragens mais quentes. Já o Ex-Ministro Rocha vê uma boa maneira para praticar o kuduro que anda a aprender, todas as manhãs, com a Praça da Alegria.
António Augusto de Aguiar só está preocupado com as contas do Estado, mas após alguma insistência - e um comprimido com um copo de água - acede aos pedidos de Lola e ajuda-a a vender o catering. E que melhor mesa de reuniões para fechar um negócio? Uma mesa de jantar. Pena que a comida tenha esturricado.