Está tudo em pulgas na casa dos Rocha, por causa de um comunicado que o Primeiro-Ministro vai fazer ao país. Lola não cabe em si de contente, Augusto Aguiar está confiante e orgulhoso, até Caetana e Elias acham que é desta que o ministro é promovido. Só Rocha tem algumas reservas. E tem razões para isso, pois, para desilusão geral, o que o Primeiro-Ministro anuncia à nação é que o governo passa a ser gerido totalmente a meias pelos dois partidos da coligação. E o que é que isto quer dizer? Quer dizer que António Augusto Aguiar vai passar a ter um vice-ministro.
António Paulo Pedro, o novo vice-ministro, chega ao gabinete de Augusto Aguiar com grande ímpeto, e disposto a ficar com tudo para si. Tudo mesmo, incluindo o material de escritório. E o próprio escritório. A demarcação de território chega a tal ponto que Augusto Aguiar, Caetana e Elias, acabam por ter de ir trabalhar para a casa de Lola, para desespero de Rocha, que se vê transformado num criado para todo o serviço. Para Lola, a situação também é insustentável, pois, não quer ver o protagonismo do filho reduzido a metade. Determinada a resolver o problema, Lola tenta falar com toda a gente, até com a mãe do vice-ministro, que já lhe ocupou quase todo o cabeleireiro.
As conversas não dão em nada, a crise só se resolve com uma decisão vinda de cima. Neste caso, do alto da cabeça de Lola que, mais uma vez, inventa um plano mirabolante para salvar a pele do filho e continuar a ser a mãe do senhor ministro.