Não há comida na cozinha dos Rocha, e tudo porque também já não há dinheiro em nenhuma das contas bancárias do casal. Lola é confrontada com a situação, mas defende-se com as muitas consultas que tem tido. Tudo estaria bem para Rocha, não fossem essas "consultas" meras visitas ao cabeleireiro. A precisarem urgentemente de liquidez, resolvem ir vender as jóias que trouxeram de Vale da Burra.
Enquanto isto, o ministro Augusto Aguiar não pára de receber presentes. Na verdade, não são bem presentes, são tentativas de suborno, enviadas por Elias, que pretende ter mais subsídios e mais dias de férias.
Lola e Rocha ainda não têm o problema resolvido, pois descobrem que as suas joias não passam de pechisbeque. Como último recurso, põem-se a ver televisão, na esperança de poderem participar num programa que dê dinheiro por telefone. É então que vêem um anúncio a um novo banco, o BPM, que, apesar do nome, tem aspirações a contas limpas e honestas. Como se isso não fosse espantoso o suficiente, Rocha e Lola descobrem que o administrador deste banco é, nada mais, nada menos, do que o polícia Manuel, que em tempos trabalhou lá em casa. Decidem visitá-lo, imediatamente, em busca de ajuda, mas acabam por ser eles a auxiliar o novo banqueiro e a explicar-lhe as regras da banca moderna.
No gabinete do ministro começam a chegar mais e mais presentes e, desta vez, não são de Elias, nem tão pouco de Caetana, que não se tem safado grande coisa nos subornos. É tudo cortesia do BPM, que quer entrar em negociações com o governo. O ministro acede ao pedido e até aceita os presentes, o pior é quando começam a chegar, também, contas malucas para pagar. O mundo da alta finança está cheio de tentações, será que o polícia Manuel passou a ter vícios de ladrão?