Passados 20 anos, Lola Rocha (Ana Bola) já não é a Mulher do Senhor Ministro, mas nem por isso deixou de governar. Sobretudo lá em casa, onde instalou um pequeno negócio familiar de catering, que obriga Américo Rocha (Vítor de Sousa) a ficar o dia inteiro na cozinha. Lola já abdicou do sonho de ser a primeira-dama que Portugal nunca teve, só não se conforma com o facto de Rocha ser o único ex-ministro só com uma reforma, por isso, obriga-o a passar o dia a esticar massa.
Os dias pacatos dos Rocha são subitamente abalados por uma inesperada notícia, publicada na capa da revista TV 27 Dias, numa artimanha montada por Elias Garcia (Carlos M. Cunha), um assessor governamental com a mania que sabe falar inglês, e de Caetana A. Lapa (Matilde de Mello Breyner), uma jornalista do social com aspirações a um "job for the girl" num ministério qualquer. Para espanto de todos - sobretudo de Rocha -, descobre-se que Lola tem um filho, fruto de uma fugaz ligação na adolescência, e que ele já não se encontra nos Estados Unidos, para onde foi mandado, nos braços de uma prima emigrante, mas sim em Portugal. Esse filho chama-se António Augusto de Aguiar (Manuel Marques) e é, nada mais, nada menos, do que o ministro dos Assuntos Internos, Externos, Parlamentares e Afins.
Lola Rocha vê-se, assim, de novo envolta em política - e em laca -, assumindo com todo o fervor o seu cargo de Mãe do Senhor Ministro.