Este filme fala do nascimento do Cinema, dos aparelhos que procuravam reproduzir o movimento antes do aparecimento do cinematógrafo dos irmãos Lumiére, do fascínio que os filmes dos pioneiros franceses provocaram no nosso pioneiro Aurélio da Paz dos Reis.
Nele se conta a vida e a obra de Paz dos Reis, notável fotógrafo, floricultor, homem republicano. O filme contém inúmera documentação (alguma até agora desconhecida da generalidade dos estudiosos), os seus filmes, o seu percurso. Inclui entrevistas diversas, uma delas com o neto de Paz dos Reis, que nos fala da memória do avô e nos mostra um espólio invejável do pioneiro do cinema português.No percurso do filme passamos pelo 31 de Janeiro , com a implantação da República no Porto "que durou das 7 da manhã ás 3 da tarde", como nos conta o escritor e jornalista Manuel António Pina , e pela prisão, julgamento e absolvição de Paz dos Reis.
Depois, o filme aborda Costa Veiga, o repórter do regime (de que também nos fala o historiador e crítico José de Matos-Cruz),
João Correia e o seu estúdio e o seu testemunho no terramoto Benavente, indo até à revolução do 5 de Outubro de 1910 e a consequente partida para o exílio do último rei de Portugal e sua família.
Intérpretes: Solange Palavras e Miguel Marçalo.
Argumento de Susana de Sousa Dias.
Música de João Loio.
Produção e Autoria de Pedro Éfe (Acetato , Lda.).
Realização de Manuel Faria de Almeida.
A série "História do Cinema Português " foi subsidiada pelo ICAM