Num dia estava a trabalhar como assistente de montagem de Manoel de Oliveira em ?Singularidades de Uma Rapariga Loira? e no dia seguinte ? passe a força de expressão ? estava em Cannes a receber a Palma de Ouro para Melhor Curta-Metragem com o filme Arena. Tinha 25 anos e acabava de receber o mais importante prémio alguma vez atribuído ao cinema português. Três anos depois, o realizador João Salaviza foi ainda mais longe, neste caso até Berlim. Debaixo do braço levava mais uma curta, Rafa, e no festival alemão trocou-a por um Urso de Ouro. É ele que está hoje aqui no Bairro Alto, poucos dias depois da estreia comercial de Rafa em Portugal.