Esteve quase para ser médica veterinária, mas os acordes da guitarra portuguesa indicaram-lhe o caminho da voz e do palco. Com um pé no fado e outro, por vezes, fora dele a convidada do Bairro Alto de hoje é talvez a mais veterana da chamada nova geração de fadistas. Mafalda Arnauth, que editou o seu primeiro trabalho em 1999, poucos dias antes da morte de Amália, tem agora um novo disco. Um disco que é quase um regresso às origens e uma homenagem às figuras que ao longo dos tempos lhe têm servido de inspiração e modelo. Fadas é um tributo às suas almas do fado, às fadas que mexeram e mexem na sua alma