Uma hepatite, ainda em criança, traçou-lhe de certa forma o destino. Foi obrigado a ficar em casa durante um mês, devorou um sem fim de discos e, aos 11 anos, em 1977, já encantava na Grande Noite do Fado. Durante a adolescência, porém, sentia-se uma espécie de bicho raro e era olhado de lado pelos amigos por gostar dessa música para velhos. Mas não desistiu daquela a que ele chama a sua arte e hoje é um dos expoentes máximos do fado. Nascido em 1966, Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, o convidado deste Bairro Alto de hoje, mais conhecido por Camané, tem um novo disco. Chama-se Do Amor e dos Dias e é sobre esse trabalho e sobre a sua vida que vamos falar