Tem 50 anos, é licenciado em Direito, especialista em Direito Comunitário, trabalha no Instituto de Conservação da Natureza e escreve pareceres sobre Direito Ambiental. O convidado do Bairro Alto de hoje é Adolfo Morais de Macedo. Mas ele é uma espécie de dois em um. Por estes meses, está a completar 25 anos à frente de uma das principais bandas de culto da cena punk e rock portuguesas. Eles nasceram em Braga, em 1984, e chamam-se Mão Morta. E, nos palcos, Adolfo Morais de Macedo transforma-se no seu alter-ego, Adolfo Luxúria Canibal. Nasceu em Angola, em 1959, cresceu em Vieira do Minho e em Braga, fez-se homem em Lisboa, começou a cantar, e há cinco anos regressou à Cidade dos Arcebispos depois de outros cinco em Paris, onde aprofundou os estudos e foi sobrevivendo à conta biscates. Para assinalar os 25 anos dos Mão Morta, está aí mais um álbum de originais, Pesadelo em Peluche, e está aqui, no Bairro Alto, Adolfo Luxúria Canibal.