Em Portugal, milhares de idosos continuam a viver sozinhos, sem apoio básico ou rede familiar, apesar de ter aumentado o número daqueles que recebem apoio dos serviços sociais através, por exemplo, da Rede de Cuidados Continuados ou do auxílio ao domicílio das Misericórdias. Estima-se que 15 mil pessoas estejam em lista de espera para uma vaga nos lares do estado. No entanto, para doentes com Alzheimer ou Parkinson as respostas são poucas na rede pública. Estaremos perante um cenário em que é essencial habilitar as famílias de forma a poderem tomar conta dos seus idosos? E como lidar com os dados que apontam esta faixa etária como vítima de violência, sendo muitas vezes agressores os próprios filhos? Estarão, afinal, melhor em casa ou entregues a uma instituição?