Todos os anos são registados em Portugal, em média, mais de 2.500 bebés só com a identificação da mãe. Cerca de 10% dos processos para apurar a paternidade são arquivados sem nunca se saber quem é o pai.
Estas situações começam a ser comuns e chegam aos tribunais. São, sobretudo, gravidezes que surgem em contextos de festas com álcool ou drogas ou quando raparigas têm relações com vários rapazes e não sabem o nome completo do pai nem como encontrá-lo.
Os tribunais afirmam que é cada vez mais difícil encontrar solução para estes casos, dado que as relações são cada vez mais fortuitas e pouco consistentes. Outro caso comum é a mulher não querer comunicar ao outro a sua gravidez por não o considerar apto para ser pai.
Mas quem zela pelo interesse da criança?