A greve é um direito consagrado na Constituição Portuguesa, mas o seu uso nem sempre é consensual. As razões são, regra geral, as mesmas: salários baixos, precariedade no emprego, atrasos nos salários ou descontentamento pelas políticas de emprego. O ano passado assistimos a imensas manifestações por parte de vários setores de atividade, um quadro comum a todos os países da União Europeia. Este ano, o congelamento de salários preconizado no Orçamento de Estado para a Função Pública faz antever novas vagas grevistas. Mas será a melhor solução? Será a única forma de reclamar direitos? É a última instância? Não há outras formas de negociação?