Segundo os últimos Censos, a co-residência acontece numa em cada dez casas. Um número que deverá aumentar com os censos de 2011.
À data dos Censos 2001, o fenómeno existia como forma de subsistência dos mais novos, que dividiam o espaço por razões económicas, mas também para manterem os familiares por perto.
E agora? Provavelmente as razões serão as mesmas, acrescentando o facto de muitos não poderem optar pela compra de habitação própria por falta de rendimentos ou dificuldade de acesso ao crédito, escolhendo como morada a casa dos pais ou dos sogros, onde acabam por ter filhos, que também ali ficam a viver.
Que vantagens e desvantagens oferece esta situação? Fortalece o tecido familiar? Evita o afastar dos idosos para lares? Que benefícios existem em partilhar a educação com os avós?