É neto do guitarrista Fontes Rocha, que durante anos foi o fiel acompanhante de Amália.
Tem 34 anos e começou a tocar guitarra aos oito. Em 2003, lançou Voluptuária, o seu primeiro álbum em nome próprio e com ele conquistou em definitivo o reconhecimento dos especialistas. Venceu os prémios Carlos Paredes e Amália Rodrigues, acompanha fado e já gravou, por exemplo, com Carlos do Carmo e, em diversas ocasiões, com Maria Ana Bobone.
Ricardo Rocha, o convidado do Bairro Alto de hoje, prepara-se para editar nas próximas semanas o seu segundo disco a solo, intitulado Luminismo.
Mas Ricardo está longe de ter uma relação de amor harmonioso com o instrumento que toca. E chega mesmo a dizer que a guitarra portuguesa é uma cruz que tem de carregar.
Antes de falar sobre a sua vida e de tentar perceber o porquê deste ódio que por vezes o liga à guitarra, vamos ouvir e ver a peça Rdnaxela, incluída em Voluptuária.