Um pouco por todo o mundo celebra-se duplamente Charles Darwin: comemoram-se os 200 anos do seu nascimento e também os 150 anos da sua obra fundamental, a Origem das Espécies. O fundador do evolucionismo ocupa assim os mil metros quadrados da galeria de exposições temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian, que servem de palco para uma imensa exposição dedicada ao pai de uma das teorias mais polémicas de sempre e que veio abalar a consciência do criacionismo. A que conclusões podemos chegar, a mais de um século de distância, da formulação das teorias de Darwin? Vamos perceber qual o estado das ciências naturais no final do século XVIII e a evolução da biologia e da medicina até aos seus registos contemporâneos.