Em 10 anos, os contratos a prazo e vínculos precários aumentaram 52%. Nesta análise, importa salientar que o universo feminino é o mais afectado e o Alentejo é a região do país que mais regista estes casos. Uma situação descrita por investigadores portugueses que aponta para um aumento da insegurança económica e social. Acresce à instabilidade laboral um factor incontornável: é este grupo que está mais vulnerável ao desemprego. O INE revela que os despedimentos unilaterais têm aumentado - um facto que justifica cerca de um quarto dos despedimentos ocorridos em Janeiro de 2009. Perante este quadro, é possível apontar soluções? Além da flexibilidade legal prevista no novo código do trabalho há esta injustiça social para atenuar.