As falências aumentaram 53,9% só em 2008 ? nada menos que 3.267 empresas. Porto, Lisboa e Braga são os distritos mais afectados e os sectores são o do comércio e do retalho.
Os críticos apontam o dedo à banca. Afirmam que o crédito está a ser negado a empresas que são viáveis, mas que precisam de ?contas correntes? de tesouraria, que se forem interrompidas decapitam a actividade da empresa.
A par disto, os sindicatos alegam que algumas falências serão fraudulentas ou, pelo menos, forçadas, visando apenas livrar os accionistas de pesadas dívidas. Certo é que depois de fechadas, as empresas não voltam a abrir. E em alguns sectores específicos ficam desempregadas pessoas que não sabem exercer qualquer outra actividade.