Acabou-se o último reduto de privacidade dos portugueses quando há poucos dias o PR promulgou a legislação que põe fim ao sigilo bancário.
Havendo ?fundadas suspeitas? ? algo tão pouco objectivo que abre porta à arbitrariedade ? qualquer inspector do Fisco pode aceder à conta de um cidadão ou de uma organização. Se descobrir créditos não justificados iguais ou superiores a 100.000? tributa-o em 60%. Há quem diga que esta é uma forma de legitimar a corrupção e o branqueamento de capitais, porque não tem como fim primeiro punir ilícitos, mas sim obter receitas.