28 Set 2018
No escritório da Vasconcelos, Brito e Associados está suspensa a reunião semanal, porque Helena recusa prosseguir os trabalhos, enquanto Raul não apagar o charuto. A custo, o advogado faz-lhe a vontade, mas responde-lhe na mesma moeda, criticando o hábito que a sócia tem de andar sempre com o termo do chá atrás.
Deste impasse beneficia Francisco que, só notado por Júlia, chega uma vez mais atrasado por causa de problemas na mota. A sorte vai durar pouco.
Numa espécie de ?guerra dos sexos? para elaborar o relatório anual da sociedade, Helena escolhe Vera, enquanto Raul deposita em Francisco as esperanças de uma vitória masculina.
Afonso Ferraz representa uma viúva cujo marido morreu na sequência de uma rixa ocorrida na via pública. O alegado assassino, era concorrente do falecido no negócio dos jornais, não calando o ódio que por ele sentia. Afonso terá de provar que houve homicídio premeditado.
Pedro Pimentel nem aos amigos poupa os honorários. É o caso de um arquitecto que o procura, a contas com um vizinho de maus ?fígados?, apostado em desfigurar a fachada de um edifício com a construção de marquises ilegais. E se uma providência cautelar não resolve tudo, já a folha de serviço do prevaricador pode ajudar.
Sofia Martins, recebe uma senhora acompanhada pelo pai que por morte da mãe, reclama parte de uma herança. Só que o testamento cerrado desapareceu e o meio-irmão nascido de uma segunda relação, não pretende abdicar dos bens em causa.