Júlia passa o último dia de trabalho na Vasconcelos e Brito a ser mal tratada por todos. Antes de partir para a sua nova carreira de actriz, Júlia ouve Guilherme a dizer que não gosta do cheiro dela, Isabel a exigir o correio por ordem alfabética, Pedro a atirar-lhe bolas de papel e Raul a ralhar com ela. Enfim, todos no escritório parecem estar concertados para no último dia a deixarem de rastos. E, foi isso mesmo que aconteceu. Os advogados decidiram fazer de conta que não gostavam nem do trabalho de Júlia, nem dela para à noite, lhe prepararem uma festa surpresa no bar habitual.
Sofia perde a cabeça. Durante uma reunião em que representa um cliente que quer reaver um automóvel, fica a saber que o veículo foi vendido em leilão, tendo mudado de dono. A colega que representa a outra parte lamenta que Sofia tenha estado desatenta à publicação do aviso do leilão. Esta observação foi a gota de água. Sofia descontrola-se diz-lhe que se tivesse perdido um filho também estaria desatenta e como se não bastasse chama cabra à colega e ameaça dar-lhe um estalo.
Raul oferece-se para trabalhar pró bono num caso de violação. Uma rapariga assaltada e violada. O irmão da vítima que entretanto se suicidou foi obrigado a assistir e a participar. O caso tem contornos estranhos que levam mesmo a advogada defensora dos dois jovens arguidos a procurar Raul, dando a entender que está a ser ameaçada. Um dos jovens é de classe alta, filho de um empresário com muito dinheiro. Em tribunal, a policia confirma que para além dos violadores, havia um terceiro elemento que esteve a assistir enquanto comia pistáchios. Questionado pelo juiz, o filho do empresário, confessa o crime, mostra-se insolente e sem vontade nenhuma de ser defendido.