28 Set 2018
O dia começa penoso para Francisco. O estagiário de direito entra cheio de olheiras no escritório da Vasconcelos, Brito e associados e desabafa com Júlia, a secretária, que os concertos de guitarra nas noites de fim-de-semana, às vezes cansam. Pedro Pimentel chega entretanto, ouve a parte final da conversa e diz a Francisco que assim, dificilmente fará carreira na advocacia.
Depois do almoço, centrado no tema de uma alimentação saudável, Helena Brito recebe Ângela e Marco, acompanhados pelo filho Rafael, uma criança asmática. O casal lidera um movimento popular contra a instalação de uma gasolineira no centro da sua pequena freguesia argumentando que a localização prevista vai prejudicar a saúde das pessoas. O casal gere uma creche que ficará a escassos cinquenta metros da bomba de gasolina. Helena pede a ajuda de Pedro no processo, mas este tenta esquivar-se por pensar que se trata de um trabalho de menor importância. Muda rapidamente de opinião, quando percebe tratar-se de um caso muito mediatizado. Em especial quando a televisão noticia que os populares entraram nas instalações da bomba que está a ser erguida, danificando as máquinas da obra da gasolineira. A empresa de combustíveis contra-ataca e processa os habitantes da freguesia que cometeram o desacato. Helena fica perplexa com o desenrolar dos acontecimentos, ainda mais quando a imprensa divulga, já com o julgamento a decorrer, que Ângela e Marco consideraram eles próprios, em tempos, vender a uma outra gasolineira a creche de que são proprietários. A população revolta-se contra os seus representantes, raptando-lhes o filho.
Raul é procurado por um amigo que foi processado por uma associação de defesa dos animais.