Esta cidade chama-se Vancouver. Brilha de todos os ângulos ? Enche o ar de esquinas ?
Caminha ruas e pontes ? Segue o deslizar das águas ? Sopra ventos no erguer de mastros.
Do alto espreita o coração e há-de a reflectir no espelho dos prédios, as veias do seu próprio tecido.
Foi por aqui, há muitos anos, ainda Vancouver era apenas sonho, que se guardou muita da memória de um português, nascido nos Açores entre 1830 e 1840.
Com o livro da investigadora canadiana Jean Barman, Joe Silvey renasce.
E onde é ?mais perto de casa??
A questão joga-se com traços de cultura? Com a força de conquista da essência da vida? Com o pedaço de alma a que tem direito a saudade?
E no momento de decidir, não tem tudo a ver com tudo?
?Da minha língua (PORTUGUÊS) vê-se o mar? ? pensou o escritor Virgílio Ferreira.
Antes, já o teria sentido Joe Silvey !