Aos portugueses pouco interessa saber os números, mas se dissermos que o Estado gasta diariamente com cuidados de saúde o mesmo que a produção do filme ?A Paixão de Cristo? ou que gasta 10% do PIB com a despesa da saúde ? quase a mesma percentagem que dois países tão diferentes como o Canada ou a Grécia ?, os valores acabam por assustar e servir para comparar com a qualidade que se serve aos cidadãos. Gasta-se muito e mal? Onde é que se deve cortar? Ou deve-se assumir que a saúde é mesmo para gastar dinheiro, não para poupar?