Este mês começam a ser aplicadas as novas regras de avaliação da função pública: as progressões automáticas, com base na antiguidade, deixam de existir e o trabalhador só poderá subir de posição de acordo com a avaliação do seu desempenho. Cada serviço público vai ter de definir, no mínimo, três objectivos a cumprir e, enquanto os funcionários vão ser avaliados pelos chefes, estes farão, apenas, uma auto-avaliação. Um funcionário público que tenha dois anos seguidos a classificação mínima é sujeito a um processo disciplinar, que pode mesmo terminar em despedimento. De acordo com o ministério da Educação, os professores e educadores vão ser avaliados de 2 em 2 anos. Há cerca de 740 mil funcionários públicos ? em que é que estas medidas irão alterar o funcionalismo público? Conseguirão pôr o Estado a servir melhor os cidadãos?