As medalhas dos atletas portugueses paralímpicos e uma ou outra história de sucesso transmitem a noção de que em Portugal a barreira da deficiência se vence com facilidade. Errado. Vence-a quem persevera e pelos seus próprios meios. De resto, os apoios são escassos, falta legislação e poucos locais respeitam as acessibilidades.
Apesar de Portugal ter sido um dos primeiros países a assinar, em 2007, a Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência, a sua ratificação parlamentar não teve seguimento.
O combate à exclusão social e a promoção de uma sociedade inclusiva parecem não passar de promessas sem aplicação prática em Portugal.