Numa altura em que qualidade de vida é sinónimo de melhor arquitectura, mais espaço público, redes viárias e acessibilidades reforçadas, de que forma é pensado o futuro das cidades? Qual o papel das autarquias e das próprias juntas de freguesia neste contexto?
A realidade mostra-nos que as cidades crescem ao sabor de planos de urbanização pensados para um horizonte temporal de curto e médio prazo, sem aparente pensamento global e estratégia urbanística que projecte a realidade urbana para o futuro mais distante. Resultado: cidades impessoais, sem espaços de fruição pública, pejadas de veículos, inviáveis.